No último dia 20 de agosto, recebemos a visita do Sr. Frederico Caetano da Costa, engenheiro da Wantek, empresa de eletrônica, informática e segurança. Ele nos apresentou, além de diversos produtos da empresa, o Superlite 400, uma luz forense portátil para local de crime e laboratório.
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Conjunto da luz forense (gabinete superior) e bateria recarregável (gabinete inferior). |
O kit completo vem com a lâmpada montada num gabinete, uma bateria recarregável e um carregador. Além disso somam-se cabos, condutores ópticos, lentes, filtros e adaptadores diversos.
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Todo o conjunto de itens que acompanha a luz forense Superlite 400. |
Ao invés de diversas lanternas, cada uma com um comprimento específico e exclusivo de onda, temos em um único equipamento (lâmpada) a possibilidade de trocar os comprimentos mediante um seletor.
A principal vantagem é a potência do equipamento que é bem maior que as lanternas do kit da maleta da Senasp.
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Engenheiro Frederico no centro passando as instruções da luz forense. |
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Exemplo de iluminação com luz branca - foco fechado. |
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Segundo exemplo com foco um pouco mais aberto. |
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Terceiro exemplo com difusor de luz (branca). |
A luz branca é bastante forte e permite a pesquisa de pegadas e pelos sobre superfícies lisas como o piso da sala de instrução.
Luz com difusor de luz rasante para espalhar a luz sobre a superfície do piso (fotos acima).
Abaixo, vista do piso sob luz comum da sala e sob a luz branca rasante do aparelho. As pegadas são perceptíveis com a vista desarmada.
Abaixo, pesquisa de cabelo e pelos com o uso da luz branca rasante.
O Superlite 400, acoplado a uma dispositivo, pode ampliar o campo de atuação na documentoscopia. É possível até ler textos dentro de envelopes lacrados! A luz é difundida dentro de uma caixa e transmitida por trás dos documentos. Com a troca dos comprimentos de onda, diversos dispositivos de segurança podem ser averiguados.
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Dispositivo para pesquisa documentoscópica. |
Além do dispositivo de visualização direta (as primeiras fotos emparelhadas acima) há uma lupa que amplia a visualização dos mesmos documentos (as segundas fotos emparelhadas acima).
Também foram feitos testes com identificação de impressões papiloscópicas, com e sem pó revelador e também variando os comprimentos de onda (fotos abaixo).
Por fim, aproveitamos as amostras que tínhamos preparado para a oficina com a lanternas de luz forense da
maleta da Senasp e testamos com o novo equipamento.
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Teste do Superlite 400 sobre as amostras preparadas para a oficina de luz forense do Instituto de Criminalística de Alagoas executada em maio/12. |
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Fácil visualização, mesmo à distância. Isso facilita a busca de vestígios em áreas grandes. |
Definitivamente a potência do novo equipamento é superior e permite fácil visualização das amostras. Mesmo à distância, como nas fotos acima.
Além de mim e Nicholas, participaram os peritos Cavalcante, Farias, Milena (documentoscopia) e a perita da Força Nacional. Também participaram peritos da Polícia Federal.
O equipamento testado faz parte do acervo do Instituto de Criminalística e as fotos aqui apresentadas foram todas produzidas no momento da instrução.
Pretendemos repetir os mesmos testes que fizemos com as lanternas de luz forense com este novo equipamento. Queremos verificar se realmente a potência maior facilita a pesquisa de vestígios.