Início dos trabalhos. |
Depois de alguns anos, exercendo e aprimorando os exames feitos em locais de crime, é possível traçar algumas orientações para os iniciantes. Inclusive para outros profissionais que desenvolvem atividades próximas e nos mesmos locais. Um bom exemplo é o dos socorristas.
A exposição foi dividida em quatro etapas: apresentou-se o palestrante (o que é necessário para ser perito criminal), a instituição à qual pertence (quem é, onde fica, o que faz), abordou-se o tema principal e finalmente foi apresentado um caso atendido pelo perito criminal Alcino Marques da Perícia do Piauí para mostrar quantos detalhes são importantes em uma cena de crime.
Primeira parte: o palestrante (quem é o perito?) |
Pelo próprio contingente dos diversos integrantes da Segurança Pública no Estado de Alagoas, poucas pessoas tem conhecimento da Perícia Oficial - POAL. Então, é interessante aproveitar toda oportunidade para apresentar esta estrutura (clique nas imagens abaixo para ampliar).
Conheça mais acessando o site: Perícia Oficial do Estado de Alagoas.
Tratar de "Isolamento e Preservação de Local de Crime" no âmbito da Segurança Pública é falar de atendimento e administração de locais onde os "sinistros" representam, em sua maioria, atos de infração à lei. Mas os profissionais da saúde são treinados sob outra ótica. Desta forma foi apresentada uma primeira distinção nas tarefas:
Profissionais diferentes, objetivos distintos, em um mesmo local de trabalho. |
Não era o caso de apresentar as atividades dos socorristas, mas de mostrar, o melhor possível, os objetivos da investigação judiciária e sua dinâmica em um local de "sinistro" de crime.
Coleta dos ELEMENTOS usando um MEIO para produzir o INSTRUMENTO de PROVA. |
Apresentou-se a estrutura analítica da prova (imagem acima), sua divisão básica em provas subjetivas e objetivas e uma visualização do que é prova pericial:
Nem toda declaração, nem todo fato, nem todo conceito técnico é prova pericial. |
Mostrou-se os diferentes profissionais que comparecem em um local de crime, dentre eles os socorristas. Também se comentou como a ocorrência é tratada em cada fase e com cada profissional. Não se deteve em detalhes, mas numa visão geral do processo de atendimento de uma infração/sinistro.
A legislação básica foi apresentada:
Foram apresentados alguns trechos do Decreto 4142, de 28 de maio de 2009, que fala com maior detalhamento sobre "regras e procedimentos para a preservação adequada dos locais de crime ou de sinistros". (Clique nas imagens abaixo para ampliar).
Várias destas orientações são valiosas para qualquer profissional da área ou que tenha de intervir em local de crime ou sinistro.
A vida humana sempre é muito mais rica que o nosso vocabulário ou nossa capacidade de regrá-la. Então, embora haja muitas orientações, ainda que perfeitamente úteis, imagina-se que algo sucinto possa servir de base para a maioria das ações em local, então se apresentou o seguinte quadro:
Ponto principal da palestra. |
Nestes locais encontramos dificuldades e facilidades, interesses e desinteresses, padrões e momentos para exercer a criatividade. As cinco exceções acima oferecem uma direção razoável para que o profissional possa exercer seu objetivo e ao mesmo tempo justificar quando a situação exigir.
A iniciativa foi da "Tropa do Trauma", curso sediado em Arapiraca/AL para os alunos do curso de atendimento pré-hospitalar.
Final dos trabalhos. |