sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Curso das maletas da Senasp - 02

A orientação era a de que o número de peritos treinados seria o mesmo que o de maletas. Assim, Alagoas que foi contemplada com dez maletas, teria treinamento para dez peritos. Os demais receberiam repasse destes dez peritos treinados.

No entanto, preferiu-se colocar todos na mesma sala: "titulares" do treinamento e os "ouvintes". No final das contas todos puderam participar das atividades, ainda que nem todos praticassem todas as práticas das aulas.

Rosana e Milena conhecendo os diversos itens da maleta.

Cristiane e José Veras aproveitando a instrução.

Sala apertada que recebeu a grande maioria dos peritos do IC/AL.
Ao longo do dia 23 o instrutor expôs cada um dos itens que compõem a maleta.


Um deles é o exame de determinação de sangue humano, ilustrada sua prática abaixo.


Perita Adriana Sarmento executando um teste sobre sangue humano.

Acompanhamento dos diversos peritos dos testes de sangue.
Ilustração de um dos teste de comprovação de sangue
humano (faixas indicadas pelas setas vermelhas).
No final do primeiro dia, o instrutor Gilberto Toyota ainda expôs e executou testes práticos com as luzes forenses. Pude confirmar não apenas a detecção de manchas de origem biológica (esperma, saliva, sangue, etc.) com o uso das luzes, mas também a captura das imagens com câmera digital (a da própria maleta) usando apenas filtros na frente da objetiva.


Posicionamento das diversas manchas de experimentação (seta vermelha) no piso da sala de aula.

Início do experimento - uso da luz forense UV (ultravioleta).
Resultado final na câmera fotográfica com o filtro adequado.
Uma observação muito interessante no caso das luzes forenses é que o campo de abrangência das pequenas lanternas não é muito grande. Apesar de haver na maleta um difusos, para fins de fotografia o melhor resultado pode ser obtido com algumas estratégias de fotografia.

Adiantando a um post específico mais à frente, digo que à vista armada ou desarmada as lanternas dão conta de pequenas áreas. Principalmente porque o perito fará uma "varredura" da área de interesse e a busca de vestígios se torna perfeitamente eficiente. Mas quando se trata de registrar fotograficamente esta mesma área, mesmo com o difusos acoplado, a iluminação pode não prestigiar todo o assunto a ser fotografado (tapete, assento ou espaldar de poltrona, peça de roupa, etc.)

Uma solução é promover uma exposição longa com ajuste no obturador da câmera digital e literalmente "pintar" o assunto a ser fotografado com a luz da lanterna utilizada.

Farei mais comentários futuramente, com fotografias, obviamente!

PS. A última imagem acima, com o resultado da luz forense, foi obtido de uma distância de aproximadamente 1,5 metro, daí um certo desfoque.

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