A orientação era a de que o número de peritos treinados seria o mesmo que o de maletas. Assim, Alagoas que foi contemplada com dez maletas, teria treinamento para dez peritos. Os demais receberiam repasse destes dez peritos treinados.
No entanto, preferiu-se colocar todos na mesma sala: "titulares" do treinamento e os "ouvintes". No final das contas todos puderam participar das atividades, ainda que nem todos praticassem todas as práticas das aulas.
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Rosana e Milena conhecendo os diversos itens da maleta. |
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Cristiane e José Veras aproveitando a instrução. |
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Sala apertada que recebeu a grande maioria dos peritos do IC/AL. |
Ao longo do dia 23 o instrutor expôs cada um dos itens que compõem a maleta.
Um deles é o exame de determinação de sangue humano, ilustrada sua prática abaixo.
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Perita Adriana Sarmento executando um teste sobre sangue humano. |
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Acompanhamento dos diversos peritos dos testes de sangue. |
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Ilustração de um dos teste de comprovação de sangue
humano (faixas indicadas pelas setas vermelhas). |
No final do primeiro dia, o instrutor Gilberto Toyota ainda expôs e executou testes práticos com as luzes forenses. Pude confirmar não apenas a detecção de manchas de origem biológica (esperma, saliva, sangue, etc.) com o uso das luzes, mas também a captura das imagens com câmera digital (a da própria maleta) usando apenas filtros na frente da objetiva.
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Posicionamento das diversas manchas de experimentação (seta vermelha) no piso da sala de aula. |
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Início do experimento - uso da luz forense UV (ultravioleta). |
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Resultado final na câmera fotográfica com o filtro adequado. |
Uma observação muito interessante no caso das luzes forenses é que o campo de abrangência das pequenas lanternas não é muito grande. Apesar de haver na maleta um difusos, para fins de fotografia o melhor resultado pode ser obtido com algumas estratégias de fotografia.
Adiantando a um post específico mais à frente, digo que à vista armada ou desarmada as lanternas dão conta de pequenas áreas. Principalmente porque o perito fará uma "varredura" da área de interesse e a busca de vestígios se torna perfeitamente eficiente. Mas quando se trata de registrar fotograficamente esta mesma área, mesmo com o difusos acoplado, a iluminação pode não prestigiar todo o assunto a ser fotografado (tapete, assento ou espaldar de poltrona, peça de roupa, etc.)
Uma solução é promover uma exposição longa com ajuste no obturador da câmera digital e literalmente "pintar" o assunto a ser fotografado com a luz da lanterna utilizada.
Farei mais comentários futuramente, com fotografias, obviamente!
PS. A última imagem acima, com o resultado da luz forense, foi obtido de uma distância de aproximadamente 1,5 metro, daí um certo desfoque.
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