quinta-feira, 14 de junho de 2012

Esfumaçamento em disparo de arma de fogo

O perito criminal Alexandre Giovanelli, curioso com a discussão que se desenvolvia no grupo virtual de peritos criminais, executou um teste interessante. Ele simulou alguns ângulos e distâncias para verificar o comportamento da zona de esfumaçamento de um revólver 32.

Vejam abaixo as variações que ele produziu e os resultados:



1 - Tiro à distância (50 cm) e inclinado a 30º.



2 - Tiro à curta distância (5 a 10 cm) e inclinado entre 20º e 30º.



3 - Tiro encostado e inclinado em 30º.



4 - Tiro à curta distância  (5 a 10 cm) e inclinado entre 60º e 70º.

Nas palavras dele: "Fiquei surpreso com o fato de que variando-se os ângulos e distância do disparo, o padrão de esfumaçamento também varia bastante. O alvo foi um papelão. Por exemplo, com um tiro encostado produz-se uma projeção de "esfumaçamento" na direção do disparo. Já com um tiro a curta distância o padrão é inverso! ou seja, o esfumaçamento projeta-se para o lado contrário do disparo."

Apesar de ter sido um teste com uma única execução, é possível perceber variações significativas no comportamento do esfumaçamento. Em análises de disparo de arma de fogo à curta distância o perito criminal, sem dúvidas, não poderá desmerecer os sinais que o esfumaçamento deixa sobre o anteparo (corpo ou vestes).

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