Primeira aula do último dia do curso. |
O último dia do curso começou com aula da professora Suana Guarani de Melo e, curiosamente, aquela disciplina que geralmente inicia a maioria dos cursos, foi ministrada no início do último dia!
Também por curiosidade, no dia anterior, durante o jantar, nos reunimos com os colegas Marcos e Paulo do Rio Grande do Norte e discutimos bastante a questão ventilada pela professora e que é tema de todas as aulas de Direitos Humanos: direitos para quem? Qual a melhor denominação: bandido ou cidadão infrator? O criminoso merece ou não merece tratamento humano?
Creio que seja uma "instrução" de pouco conteúdo expositivo. Existem textos e textos sobre o tema e que uma leitura prévia é necessária.
Neste aspecto a professora foi precavida. Enviou-nos um texto para ser lido no dia anterior! Em sala de aula não deixou por menos e mesmo para contar uma história fez questão de trazer os objetos físicos para ilustrar sua narrativa.
Para arrematar, deixou uma publicação de sua autoria para cada aluno. Leitura continuaremos a ter!
Antes mesmo da aula finalizar, o professor da segunda aula do dia já estava na sala. Aguardando sua vez de palestrar sobre balística.
Início da segunda aula antes mesmo do almoço. |
O professor André Montanini do Instituto de Criminalística Leonardo Rodrigues de Goiás inovou no instrumento de apresentação. Utilizou a plataforma "Prezi", que possui animações interessantes (o aluno consegue visualizar toda a apresentação no primeiro slide).
Dentro de sua apresentação ele mostrou as instalações onde trabalha em Goiânia/GO. Abaixo a sala onde fica o microcomparador balístico, a piscina de disparos e o stand de tiro.
O professor fez distinção especial na classificação da balística em, interna, externa e terminal. Também fez alguns comentários sobre fotografia e a aposição das escalas (vide abaixo).
Os colegas, mais uma vez, ficaram atentos. O volume de informações era grande. Paulo Rogério, nosso colega do setor de balística, ficou especialmente interessado e não deixou de fazer perguntas.
A aula finalizou com a aplicação da avaliação. Vinte questões envolvendo todos os temas expostos.
Depois disso não teve maiores cerimônias. Todos se cumprimentaram e se despediram. Houve quem já pegasse a estrada: o pessoal do Rio Grande do Norte e o nosso colega Florestone. Eu e os demais colegas de Alagoas ainda passamos a noite em João Pessoa.
Na manhã seguinte, passamos na frente da Acadepol pela última vez e registramos!
Horácio, Paulo Rogério, José Cláudio e José Veras. |
Embora fôssemos cinco, nossos destinos eram ligeiramente diferentes. Eu ainda ficaria um dia no interior de Pernambuco para só voltar a Alagoas no domingo.
Retornando para casa. |
Abaixo o último registro fotográfico. Vista da cidade de João Pessoa a partir do mirante no final da avenida Cabo Branco. Clique na imagem para ampliar.
Este segundo curso promovido pela Senasp teve uma percepção de aproveitamento muito melhor por mim. É claro que existem muitos fatores e critérios para fazer esse julgamento, mas algumas boas práticas podem ser reconhecidas.
O material padronizado é um bom indicativo do esforço da Senasp. Essa organização mínima facilita o aprendizado do aluno que pode focar exclusivamente no conteúdo da palestra e não na estética de cada professor.
O perfil do professor de um curso desta natureza não pode ser aquele que vai "preencher a cabeça" do aluno com informações. Informações podem ser obtidas diretamente dos livros ou internet. O professor também não pode simplesmente repetir o que o aluno já vivencia em sua prática pericial.
O curso de Local de Crime integrado com outras especialidades conseguiu estimular nos alunos, Peritos Criminais experientes em locais de crime, a necessidade de aperfeiçoarem seu trabalho. Conceitos foram reforçados e outros novos foram introduzidos.
A preocupação que tivemos em abraçar tantas informações demonstra que definitivamente temos onde melhorar. E assim espero ilustrar isso nas próximas publicações deste blog.
Veja também sobre o primeiro curso da Senasp: Fotografia Forense.
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