Às vezes a frequência com que se encontram corpos em condições de difícil acesso e resgate deles nos exige solicitar os valiosos serviços do Corpo de Bombeiros Militar. Neste plantão não foi diferente. Aliás, foi bem necessário.
Para se ter acesso ao alto da barreira de 14 metros de altura foi preciso percorrer um terreno de vegetação rasteira por cerca de 270 metros. Tudo isso bem próximo da zona urbana do município de São Miguel dos Campos.
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Trajeto (em vermelho) por meio da mata para se chegar ao local. |
Os trabalhos começaram ainda com luz do dia, mas não foi possível evitar a escuridão total.
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Vista do logradouro mais próximo que dava acesso ao local e vista do alto da barreira. |
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Desceu-se uma bandeja para acondicionamento do cadáver e facilitar o içamento. |
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Vista geral do local dos trabalho. A cidade de São Miguel dos Campos ao fundo. |
A foto da vista geral do local dos exames foi um pequeno desafio. O flash exclusivo não iluminaria o fundo da barreira a mais de 14 metros de distância. O segredo foi deixar o obturador aberto capturando a luz da lanterna dos bombeiros e ligar o flash na medida certa para iluminar o primeiro plano (alto da barreira). A luzes da cidade também foram registradas pelo obturador lento (1/10 s, f/5,6, ISO 3200, compensação +3, câmera na mão, sem tripé).
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Erguendo a bandeja até o alto da barreira. |
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Finalização dos trabalhos de resgate. |
Já com o cadáver no alto da barreira, levamos até o logradouro mais próximo (iluminação pública dos postes, mas a lanterna dos bombeiros continuou sendo muito útil).
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Ferimentos perfuro-contundentes identificados. |
Não foi difícil detectar alguns sinais de ação violenta, mas em função do estado do corpo (putrefação e manuseio para seu resgate do solo), os exames necroscópicos efetuados pelo IML em condições muito melhores que as nossas devem trazer esclarecimentos mais robustos do que aconteceu com a vítima.
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