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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Fotografia de luminol (treinamento)

Na postagem anterior, comentei um passo a passo sobre “fotografia de Luminol”, mas sob a forma de uma simulação. Utilizei um objeto fosforescente para substituir a reação do Luminol.


Resultado final da fotografia de luminescência
em objeto fosforescente.

Para tanto, naquela ocasião, sugerimos 4 passos, que resumidamente podemos dizer o seguinte:

1) fixe a câmera e enquadre a cena;
2) selecione o modo “Program” da câmera;
3) faça o foco no modo automático e depois desligue-o (mude para “manual);
4) escureça o ambiente e acione o disparador: tire uma foto. O modo “Program” irá estabelecer um tempo que servirá de parâmetro para as fotos seguintes.

A esta altura uma foto do ambiente escuro já terá sido obtida. Qualquer luminescência poderá ser registrada a partir de então.

Experimentos precisam ser feitos para otimizar a imagem, como, por exemplo, mostrar o suporte da reação e não apenas a reação em si.

Depois destas orientações, tivemos a oportunidade de fazer uma prática entre os colegas. Tanto simulando com objeto fosforescente, quanto utilizando o reagente em suportes reais.



 Iniciamos com ajuste da câmera com um objeto fosforescente e depois utilizamos os parâmetros automaticamente ajustados pelo modo "Program" de disparo para fazer a fotografia da amostra padrão de sangue (fotos abaixo):


Nosso kit de luminol já vem com uma amostra padrão de sangue para podermos confirmar a eficácia do reagente:

Identificação na tampa do kit juntamente com as instruções básicas de preparo.

Conteúdo do Kit. Possibilidade de se fazer até quatro preparos.

Depois de testar nas amostras, experimentamos em alguns outros objetos:

Registrando fosforescência de mostrador de relógio de pulso.

Verificando reação em metais (barra metálica e lata de spray).

Por fim, testamos sobre um objeto de trabalho:


Desta forma, todos os colegas que participaram do treinamento puderam verificar os procedimentos mínimos para ajustar uma câmera DSLR para registro de luminescência de um exame com luminol, bem como praticaram um pouco da aplicação do reagente em amostras e objetos que poderiam reagir com a substância.


quinta-feira, 30 de maio de 2019

Fotografia de luminol (simulação)

"Como fotografar Luminol" - o desafio de registrar luminescência.

Pergunta recorrente entre os colegas que precisam fazer levantamento de vestígios utilizando o reagente Luminol e ou semelhantes.

Recentemente respondi a uma colega (Yara) num grupo de discussão (Whatsapp) repassando um folheto explicativo do Instituto de Criminalística do Distrito Federal ("Como fotografar Luminol - reações quimiluminescentes"). Clique nas imagens para ampliar:

 

 

Utilizando uma câmera DSLR podemos usar o modo Manual, conforme mencionado no folheto acima. Mas tentando ser um pouco mais prático, sugeri uma sequência de procedimentos que copio na íntegra abaixo para ser fiel ao que escrevi naquela ocasião:

1) fixe a câmera no tripé enquadrando toda a área que você deseja pesquisar com luminol. Use a luz natural para visualizar e enquadrar;

2) selecione o modo “P” (Program) no seletor de modo de disparo (obturador e diafragma ficam automáticos) e deixe o flash desligado;

3) ainda com o ambiente iluminado, pressione o primeiro estágio do disparador para ajustar o foco utilizando-o no modo automático (ocorrerá um “bip” para confirmar). Feito isso, comute o foco para modo manual na lateral da objetiva (o disparador vai atuar no segundo estágio sem necessidade de fazer foco novamente);

4) em geral a foto irá registrar o ambiente e a fosforescência do objeto. Leia os parâmetros da foto e imite no modo “Manual” ou, tente novamente já com aplicação do luminol, pois esse modo automático (que você tem pouco controle) pode fazer o registro com resultado satisfatório.

Então, vamos à demonstração prática com acompanhamento de imagens:

Material utilizado na simulação: 1) tripé, 2) câmera,
3) régua, 4) celular, 5) tecido com estampa fosforescente

1) fixei a câmera (Nikon D90) e enquadrei a cena de teste:

Fixação da câmera no tripé diante da cena de teste.

Observação: montei a estrutura no piso do quarto de um apartamento durante o dia. Fechei bem a janela e a porta. Com a luminosidade residual era possível perceber o que havia no ambiente. Abaixo uma foto feita com um celular Samsung S9 no modo automático:


O celular perdeu quase completamente as cores. E com a edição (clareamento) isso ficou evidente. O exemplo acima ainda mostra que é possível "salvar" fotografias muito escuras.

Cumpri o passo 3 ajustando o foco da câmera. Pressiono o disparador no primeiro estágio para atuar o automatismo do foco. Feito isso, desligo-o na objetiva. O disparador fica livre e a objetiva focada.

O passo 4 é o momento da "mágica". Vamos bater uma foto e deixar a câmera encontrar a melhor exposição para registrar a luminescência da estampa do tecido (um lençol infantil com essa característica foi utilizado). No caso fiz duas fotografias para testar sensibilidades ISO diferentes.

Duas fotos tiradas apenas com mudança de sensibilidade do sensor (ISO 800 para ISO 1600).

Ao mudar de ISO 800 (B) para ISO 1600 (D) o tempo de exposição passou de 13 segundos (A) para 5 segundo automaticamente, isso por causa do modo P ("Program"). Fazendo a leitura destes parâmetros podemos transportar para o modo M ("Manual"), mas vejam que já funciona para registrar o ambiente na penumbra. A simulação do efeito do Luminol está adiante.

Para simular o borrifo do Luminol sobre a peça utilizaremos a excitação feita por uma luz externa sobre o material fosforescente usando a tela de um celular:

Ajustamos um brilho aproximado de 25% e utilizamos o aplicativo "calculadora" (tela branca).

Em seguida excitamos a peça de tecido com material fosforescente:


Abaixo o registro final do efeito com os ajustes obtidos na fase anterior:

Resultado final dos procedimentos.

A fotografia final ganhou um segundo a mais e fechou um pouco o diafragma, mas isso é resultado de se optar pelo modo P. Para obter maior controle na exposição das fotos o modo M deve ser selecionado. Sempre se orientando pela primeira exposição e pelas consultas que podem ser feitas das fotografias que forem sendo tiradas.

Espero que estas sugestões possam ser úteis aos colegas.

Veja mais: diferença entre fosforescente e fluorescente.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

"Close-up" ou macrofotografia? O vestígio em detalhe.

"'Close-up' é um termo que se aplica a uma vasta gama de situações, desde o retrato busto até imagens de tamanho natural (reprodução 1:1). O termo <<macrofotografia>> aplica-se às imagens maiores do que o motivo, até uma ampliação cerca de 10 vezes maior. Para se conseguir amplicações ainda maiores, o motivo deverá ser fotografado através do microscópio - é a <<microfotografia>>."

Eis que, nas palavras de John Hedgecoe, "close-up" é o termo genérico para uma ampliação do assunto. Macrofotografia começa do tamanho natural do motivo até dez vezes de ampliação. Mais que isso é microfotografia. (O Manual do Fotógrafo, John Hedgecoe, 1982, 6ª ed. página 106).

Em criminalística iniciamos com a visão "normal" dos eventos (objetiva de 50mm?). Com o apuro das investigações e a constatação de que várias respostas são obtidas nos pormenores, então uma visão em "close-up" foi se tornando necessária.

Temos algumas estratégias para "ver em detalhes". Ampliar uma imagem é a forma mais simples e direta.


Essa estratégia depende em boa medida da resolução original da imagem.

Outra estratégia é simplesmente acrescentar uma lente de aumento na frente da objetiva. Existem "filtros" como acessórios que são baratos e práticos.


Desta forma, não apenas a imagem original fica maior e mais nítida, como qualquer ampliação por meio de recorte tem melhor qualidade que no recorte simples:


No entanto, nenhuma destas estratégias ultrapassa a qualidade que pode ser obtida por meio de uma objetiva do tipo "macro", específica para diminuir a distância entre a objetiva e o assunto a ser fotografado.

Abaixo uma sequência de ampliações obtidas com uso da objetiva original (18-105 mm) e com uma lente de aumento (x10) acoplada na frente. Também com seus respectivos recortes.



Acima, o que pode ser obtido com a objetiva original da câmera. Apenas fazendo o recorte e aproveitando a resolução de 12 Mpixels da câmera.

Abaixo o uso da lente de aumento e a estratégia de recorte:



Abaixo já me utilizo de um equipamento específico: um microscópio digital. Mostro as imagens originais obtidas nos aumentos 20x, 50x e 250x.



Na maior ampliação ainda é possível fazer recortes:


Para apresentar esse tema, ainda não estou considerando as dificuldades e especificidades na captura das imagens.

Fico empolgado em pensar no seguinte: como esta técnica interfere:

a) na abordagem do local de crime (o que deve ser fotografado?);
b) nas possibilidades da investigação subjetiva (o que pode ser indagado aos suspeitos?);
c) na comunicação visual do laudo (quando e como deve ilustrar as análises periciais).

Certamente existem outras indagações. E advirto que me circunscrevo à perícia de local de crime. Os resultados de exames complementares de laboratório podem exigir outros recursos de comunicação e ou registro de suas análises.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Experimentando a distância focal, de novo!

No ano passado, plantão do dia 08 de dezembro, eu tinha feito uma sequência de fotos para ilustrar o efeito de diferentes distâncias focais durante um levantamento pericial. E havia até esquecido de publicar aqui! Então, para enriquecer o que foi mostrado na publicação imediatamente anterior a esta, eis mais dois exemplo, num mesmo caso:

(Clique nas imagens para ampliar.)




Acredito que ficou mais visível a deformação produzida pela distância ajustada para "grande angular" (abaixo de 50 mm).

Acompanhem as imagens capturadas, mostradas à esquerda. A calçada à direita e a distância relativa dos curiosos ao fundo. O guidom da motocicleta vai diminuindo gradativamente!

Vejamos outro ângulo e uma constatação:



Percebam que não foi possível fazer a foto na distância focal de 50 mm ("normal"). Então assumimos uma certa deformação. Perfeitamente visível quando usamos a distância focal de 18 mm. O efeito é de que o centro da imagem está saltando pra fora da tela.

O mesmo ocorre com o rosto, quando tiramos o retrato do cadáver. Daí a necessidade de sempre se ajustar a distância focal para 50 mm e guardar uma certa distância do assunto.

Outra experimentação neste caso foi a foto detalhada de um orifício nas vestes escuras da vítima.


Com o fundo escuro, a medição automática da câmera pode não permitir a visualização de detalhes, obtidos com uma certa superexposição. No caso usei a compensação da câmera em até dois pontos.

A vítima suportou apenas dois disparos de arma de fogo. Um no cotovelo o outro na região frontal (testa), cujas características de entrada ficaram bem evidentes:

Clássico ferimento perfurocontuso de entrada.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Experimentando a distância focal em local de crime.

A distância focal de uma lente é uma consequência de sua construção e montagem na objetiva de uma câmera fotográfica. Acredito que o link da Wikipédia: distância focal, supra a maioria das dúvidas. Inclusive lá é possível consutar a diferença entre objetiva "normal", "grande angular" e "teleobjetiva".


Em tempo: chama-se de objetiva "normal" aquela que se aproxima do ângulo de visão do olho humano. É a distância que menos deforma o assunto fotografado. Então, para perícia, é importante considerar como uma distância padrão. Situações extremas podem exigir mudança desse padrão.

Não gostaria de entrar em detalhes técnicos, mas ilustrar alguns efeitos da distância focal.

A depender de sua escolha, se trocando a objetiva fixa ou ajustando o "zoom" (objetivas de distância variável), o principal efeito seria o de aproximar ou afastar o assunto fotografado. Atente para as imagens abaixo. Depois veja os parâmetros de distâncias focais inseridas em cada imagem.


Neste caso o fotógrafo está imóvel. Mudando a distância focal é possível "aproximar" o assunto.

Por outro lado, também é possível se aproximar fisicamente do assunto e, também, mudar a distância focal para "enquadrar" o assunto, ou seja, deixar o assunto totalmente dentro do fotograma (espaço da imagem registrada).


Foi o que fiz durante um levantamento. Testei três distâncias com uma objetiva 18-105 mm. Vejam as imagens duplas abaixo.

Na parte de cima, ilustro o posicionamento da câmera em relação ao assunto (incluindo a altura) e na parte de baixo, a disposição do assunto visto pela lente.




A primeira situação reflete a condição de menor deformação no assunto fotografado, pois é a que mais se aproxima do olhar humano desaparelhado. A segunda e terceira situação estão sob "grandes angulares" e portanto carregam deformações.

A deformação chega a passar desapercebida para a vista desacostumada, mas ela é perceptível quando exagerada. Então eu trouxe o exemplo abaixo para ilustrar isso. Inclusive já consegui esse (d)efeito em levantamentos.


Em resumo, para retratos - e em levantamentos periciais é preciso identificar o cadáver desta forma - temos de evitar grandes angulares para não "engordar" o rosto como no exemplo acima.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

"Test Drive" da nova câmera do instituto

O Instituto de Criminalística adquiriu novas câmeras fotográficas. Marca Canon, modelo Rebel SL1 EOS 100D.


Não há o que reclamar do novo equipamento. Na verdade o desafio será dominar boa parte dos excelentes recursos que ele oferece. Abaixo está a simbologia que ilustra alguns destes recursos.

Clique na imagem para ampliar.

Além do corpo, vieram duas objetivas: uma "normal" de 50 mm e uma "zoom" de 18 a 200 mm (vejam abaixo).


Também foram adquiridos tripé e flash auxiliar para cada câmera, juntamente com uma bolsa para transporte.

"Kit" básico de campo. Excluí o tripé e o flash auxiliar.

Montei um conjunto para testar e como o levantamento era pelo dia, dispensei o tripé e o flash auxiliar. Mesmo pelo dia estes itens podem ser necessários, mas a natureza do exame solicitado não exigia.

Ainda na porta do IC experimentei a capacidade de zoom da objetiva 18-200 mm.


Com uma resolução de 18 Mpx, explorei a ampliação digital (cortes no arquivo original).


Abaixo repeti o teste de resolução para visualizar uma placa que fica a 350 metros da entrada do IC. O impressionante é que o recorte foi feito numa imagem capturada na distância focal de 18 mm, ou seja grande angular. O recorte ficaria ainda melhor se a imagem fosse produzida sob DF 200 mm.


Saímos na viatura e levei a câmera sobre as pernas. É assim que fico constantemente de prontidão para fotografar durante o deslocamento. Aproveitei para testar captura contra a luz:


Lembrando: como a luz da janela é mais forte que o interior do veículo, então precisamos "forçar" o flash para registrar os detalhes do interior. É preciso desligar os automatismos da câmera para acionar o flash deliberadamente (programa "P)".


No trajeto para o local de crime optamos por uma via que passa por trás do aeroporto. Vejam mapa abaixo:


Como foi possível visualizá-lo, pensei em fotografar. Ainda que eu tenha marcado um ponto no GPS para saber minha localização no momento da foto, é possível "encontrar" esse lugar pela hora registrada na fotografia. A hora exata em todos os equipamentos facilita o cruzamento das informações.


Desta forma também é possível encontrar imagens que produzi na câmera no momento em que fui fotografado pelo celular.

Isso é muito importante em perícia. Além da captura das imagens, registrar a data e a hora das mesmas. Imprescindível na verificação de tacógrafos, por exemplo.

Vejam abaixo a foto feita a cerca de 6 km de distância. Clique nas imagens para ampliá-las.


À esquerda temos o campo visual original (imagem capturada) e à direita um corte com edição de luz e nitidez. A viatura estava em movimento. Percebe-se uma estaca de cerca de arame farpado em desfoque de movimento na primeira imagem.

Brinquei de "congelar" movimentos usando o programa "Tv" ou "S" ("Shutter Priority"). A câmera controla todos os outros ajustes e libera o obturador para o usuário.

Com a viatura em movimento "parei" a margem da pista (o retrovisor sempre nítido por estar parado em relação à câmera). Também "congelei" as rodas de uma motocicleta ultrapassada pela viatura (os raios e a sombra parecem parados).



O tempo usado para "congelar" foi de 1/1000 segundos, mas isso pode variar de assunto para assunto.

No local de crime me comportei como se estivesse com a minha câmera. Bolsa pendurada nos ombros e máquina na mão. Nesta câmera há uma bandoleira que passei pelo pescoço.


Temos de caminhar e nos abaixar com frequência. Para evitar impactos indevidos, a câmera anda sempre junto ao corpo ou dentro da bolsa.


Por causa dos automatismos, é possível usar a câmera apenas com uma das mãos, mas constantemente altero a distância focal (zoom) e, dependendo das condições de iluminação, tenho de usar os atalhos para efetuar ajustes rápidos e as duas mãos ajudam bastante.

Uma das vantagens do grande zoom é poder aproximar o assunto sem necessariamente se aproximar tanto. Vejam exemplo abaixo (postura e resultado correspondente).


Obviamente existem consequências que precisam ser administradas. A vibração é uma delas. Usar o estabilizador é uma solução, mas também gasta bateria. Nada que assuste, principalmente se houver bateria reserva para emergências.

Especialmente neste levantamento, por volta das 9h30, o sol estava muito forte e produz o que chamamos de luz "dura", ou seja, uma distinta diferença entre zonas claras e escuras. Vejam abaixo:

Zonas claras demais e sombras escuras demais.

LEVANTAMENTO SOB SOL FORTE

Um dos segredos do fotógrafo eficiente é saber controlar a luz. Como neste caso ela é "dura" (primeiro quadro abaixo), então você a "exclui" fazendo uma simples sombra sobre o assunto (se coloca entre o sol e o tema ou pede a ajuda de um auxiliar). Eventualmente será preciso uma luz extra incidente, então você "força" o flash (segundo quadro abaixo). Pode aumentar o zoom para delimitar toda a área artificialmente sombreada (terceiro quadro) - importante para a fotometria automática - e, com o flash acionado, obtém uma imagem que depois de editada (corte) se consegue resultado muito bom (quarto quadro abaixo).



Se o caso fosse à noite, para fotografias próximas (relacionadas e de detalhes), toda a luz necessária seria fornecida pelo flash embutido. Panorâmicas exigiriam ajustes na sensibilidade da câmera e ou uso combinado do flash auxiliar (externo).

A nova câmera é uma SLR ("Single Lens Reflex") digital que pode funcionar com alto grau de automatismo (faixa verde na imagem abaixo) ou entregar vários controles (faixa vermelha) ou mesmo o controle total (programa M) ao usuário.

Dial seletor de modos de fotografia.

O modo A+ (em verde) libera apenas o disparador para o fotógrafo. Todo o resto é feito pela câmera (com exceção do enquadramento, é claro!).

O modo P é o recomendado para otimizar a tarefa do perito em campo. Ele proporciona razoável grau de automatismo (ajuste de obturador e diafragma, por exemplo), configurado pelo usuário e permite acionar outros ajustes conforme a necessidade (compensação e uso do flash, por exemplo).

Com o tempo terei oportunidade de testar mais recursos (período noturno, por exemplo) e eventualmente publicar aqui.