Trata-se de um vaporizador de cianocrilato para revelar impressões digitais.
![]() |
Demonstração do aparelho pelo perito Fernando Barros. |
Na primeira imagem abaixo, o resultado da vaporização na superfície de uma garrafa e na segunda imagem uma vista aproximada do aquecedor utilizado (ferro de solda de baixa potência).
O perito criou o aparelho para fazer revelação de impressões papiloscópicas em superfícies e objetos que porventura não pudesse levar para o laboratório. No entanto, ele faz algumas recomendações:
1 - é preciso usar Equipamentos de Proteção Individual - EPI's, pois os gases emanados do cianocrilato aquecido são tóxicos;
2 - antes da vaporização e de qualquer outra operação sobre a impressão digital ou sobre a área em que supostamente exista a impressão digital (latente), é preciso FOTOGRAFAR primeiro. O levantamento da impressão, por meio de adesivos, p. ex., costuma esmaecê-las quando não as destrói completamente. Minha sugestão é que se utilize luz branca rasante para tentar "revelar" as impressões e assim iniciar o levantamento fotográfico - veja: "Levantamento papiloscópico fotográfico";
3 - é preciso "treinar" antes. Um bom trabalho em local de crime advém de um treino anterior;
4 - é preciso monitorar o processo de revelação. Vaporização demais satura a impressão digital que vira um borrão branco e indefinido. Produza uma superfície de controle e vaporize por etapas;
O colega trabalha em Pará de Minas e já está desenvolvendo uma segunda versão do aparelho que funcionará à bateria!
Nenhum comentário:
Postar um comentário