quarta-feira, 7 de março de 2012

Primeiro plantão de março - caso 2 de 3

O segundo levantamento foi cronometrado às 23h58 - hora em que eu marco um ponto no GPS, no momento em que chego na cena de crime. Curiosamente quando saí da viatura, meu relógio de pulso tocou o alarme de meia-noite. Então, dois minutos entre chegar de carro e descer do carro!

Caso 02 - morte violenta - arma de fogo - no Vale do Reginaldo - 23h58

Foi um caso marcado por mais uma visita ao mesmo local onde diversos peritos já enfrentaram a mesmíssima situação: cadáver alvejado por arma de fogo e lançado nas águas do córrego que corre na cidade.

Lembrou-me o mesmo córrego que passa no Centro de Belo Horizonte! Sim, também temos o nosso "Arruda". Aqui é conhecido como Riacho Salgadinho. Vejam a semelhança abaixo:

Córrego Arruda, assinalado com a cor vermelha, passando próximo da Rodoviária de Belo Horizonte.

Riacho Salgadinho, assinalado com a cor vermelha, passando próximo da Rodoviária de Maceió.
Talvez tanto lá, quanto aqui, são áreas desprovidas de interesse estatal. Mantem-se como atrativos para indivíduos carentes e outros de má índole que terminam por praticar atos violentos e marginais à lei. A consequência é trabalho para as autoridades públicas.

Abaixo uma ampliação do local dos exames. Próximo ao viatudo que une dois bairros.

Detalhe do local dos exames.
 O Corpo de Bombeiros Militar já estava no local, o que facilitou o resgate do corpo. Os exames perinecroscópicos se desenvolveram na margem do córrego.

Vista geral da ponte que une as margens. Seta indica posição do cadáver.
Fotograficamente a principal dificuldade foi a falta de luz. O local não tem uma iluminação artificial abundante. O flash é necessário. Mesmo assim faço o clareamento no editor de imagem. Consigo bons resultados.

Depois de iniciar os levantamentos às 17h e passar ao segundo à meia-noite, o próximo levantamento só se deu pela manhã, conforme relatarei no próximo post.

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