quinta-feira, 25 de abril de 2013

Plantão dia 11 de abril - luvas epidérmicas

Já foi mostrado em seriados americanos o uso de "luvas epidérmicas" para identificação de cadáveres.

Consiste em se retirar a pele que envolve os dedos e calçá-los em um suporte - possivelmente os próprios dedos do operador que já está com luvas de látex ou silicone - entintá-la e comprimir sobre outro suporte, apropriado para se coletar a impressão das cristas papilares.

É a coleta da impressão digital utilizando tão somente a pele do dedo e não o dedo completo por diversos motivos (putrefação e desidratação, p. ex).

No caso do levantamento efetuado no dia 11 de abril, em Maceió no bairro de Riacho Doce, um indivíduo foi encontrado e identificado com histórico de afogamento.

Cadáver resgatado pelos bombeiros
em adiantado estado putrefativo.

Não foi preciso fazer qualquer procedimento para ilustrar o que é luva epidérmica. O adiantado estado putrefativo facilitou o desprendimento da pele. As imagens falam por si.

Luva epidérmica solta da mão esquerda.

Luva epidérmica solta do pé direito.

Ressalte-se que interessa ao perito criminal tão somente as cristas papilares da polpa dos dedos, não necessariamente a superfície completa dos dedos, mãos ou pés, como se fossem luvas inteiras, mas no caso acima a putrefação e a imersão em meio líquido possibilitou o desprendimento completo e por isso ilustrativo desta publicação.

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