quinta-feira, 4 de maio de 2017

Experimentando a distância focal, de novo!

No ano passado, plantão do dia 08 de dezembro, eu tinha feito uma sequência de fotos para ilustrar o efeito de diferentes distâncias focais durante um levantamento pericial. E havia até esquecido de publicar aqui! Então, para enriquecer o que foi mostrado na publicação imediatamente anterior a esta, eis mais dois exemplo, num mesmo caso:

(Clique nas imagens para ampliar.)




Acredito que ficou mais visível a deformação produzida pela distância ajustada para "grande angular" (abaixo de 50 mm).

Acompanhem as imagens capturadas, mostradas à esquerda. A calçada à direita e a distância relativa dos curiosos ao fundo. O guidom da motocicleta vai diminuindo gradativamente!

Vejamos outro ângulo e uma constatação:



Percebam que não foi possível fazer a foto na distância focal de 50 mm ("normal"). Então assumimos uma certa deformação. Perfeitamente visível quando usamos a distância focal de 18 mm. O efeito é de que o centro da imagem está saltando pra fora da tela.

O mesmo ocorre com o rosto, quando tiramos o retrato do cadáver. Daí a necessidade de sempre se ajustar a distância focal para 50 mm e guardar uma certa distância do assunto.

Outra experimentação neste caso foi a foto detalhada de um orifício nas vestes escuras da vítima.


Com o fundo escuro, a medição automática da câmera pode não permitir a visualização de detalhes, obtidos com uma certa superexposição. No caso usei a compensação da câmera em até dois pontos.

A vítima suportou apenas dois disparos de arma de fogo. Um no cotovelo o outro na região frontal (testa), cujas características de entrada ficaram bem evidentes:

Clássico ferimento perfurocontuso de entrada.

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