A raspagem de manchas de sangue é basicamente o destacamento do sangue ressequido de seu suporte com o auxílio de uma lâmina de bisturi estéril. Fixa-se uma folha de papel nas proximidades da mancha com fita adesiva e raspa-se cuidadosamente dirigindo os fragmentos para o centro do papel.
A folha de papel é na verdade o chamado "envelope primário". Um invólucro que primeiro acondicionará o material. Ele já deve estar vincado para facilitar a dobradura e posterior inserção no envelope secundário ou definitivo.
Vale dizer que todos os procedimentos devem ser feitos no local para concluir a primeira fase da cadeia de custódia: conferir idoneidade quanto à origem do material e vinculá-lo à cena de crime investigada.
A coleta por suabe umedecido em água destilada se faz com esfragaço deste suabe (uma espécie de contonete mais longo e algodoado apenas numa extremidade) diretamente na mancha de sangue, úmida ou ressequida.


A recomendação neste caso é que durante o esfragaço, se faça o rolamento do suabe para que ele recolha o material em toda a sua periferia de algodão.
Encerrada a coleta, transporta-se o suabe em caixa própria ou dentro de sua própria embalagem até a sede do instituto. Seca-se o material em temperatura ambiente e, por fim, acondiciona-se em envelope primário e secundário com identificação adequada.
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