sábado, 9 de fevereiro de 2013

Intercâmbio de Experiências com a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro

A última semana foi bastante movimentada para mim no IC/AL. Já no plantão do dia 29 de janeiro, iniciaram-se os trabalhos do Intercâmbio de Experiências no Enfrentamento aos Crimes Violentos Letais Intencionais com uma apresentação do Programa Brasil Mais Seguro em Alagoas. O evento foi promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.

A programação se estendia do dia 28 de janeiro até o dia 08 de fevereiro. Diversos componentes da Divisão de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro estiveram em Alagoas para trocar experiências com o pessoal da Força Nacional, cuja ênfase é justamente o combate ao crime de homicídio (lembrar que Alagoas é campeã neste crime!) e com o efetivo local de policiais civis que investigam as mesmas ações delituosas.

Não pude estar presente em todas as exposições e dias do evento. Plantões e uma participação numa comissão mista da Secretaria de Estado da Defesa Social do Estado de Alagoas me solicitaram bastante.

No dia 30 houve apresentação da equipe da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, resultados obtidos, metas, indicadores e metodologia utilizada em suas atividades.

Apresentação da DH - Rio.


Sempre estiveram presentes, ainda que alternadamente, os peritos criminais de Alagoas: Ana Márcia Nunes Mello Mattos, Paulo Rogério, Nicholas Soares Passos e José Luciano Gomes da Costa. Igualmente os peritos da Força Nacional, entre eles Wesley, Tiago, Paula, Lucas, Abrão, dentre outros.

No dia 31 os trabalhos continuaram com a apresentação da DH - Rio e da DH - AL (predominantemente o pessoal da Força Nacional). Expuseram relatórios de locais de crime, tipos diligências e representações e escalas de serviço. Foi muito esclarecedor e estimulante observar o quanto pode ser obtido sob uma organizada forma de trabalho.

Perito Denilson expondo sua forma de trabalho na DH-Rio.


O perito criminal Denilson do RJ trouxe sua experiência num modelo de trabalho dentro da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. Lá a equipe de perícia leva para local um perito criminal, um papiloscopista e um legista. Eles objetivam efetuar um trabalho o mais ágil possível para atender a especial demanda da Divisão de Homicídios. Também nesta exposição foi bastante interessante verificar que existem alternativas às formas tradicionais de trabalho e que podem resultar benefícios.

No penúltimo dia do evento o Comando de Policiamento da Capital da Polícia Militar de Alagoas expôs como iria desenvolver a segurança durante o período carnavalesco em Maceió e principais localidades dos festejos.



Em seguida, em mesmo fiz uma breve exposição sobre as rotinas da Perícia Oficial do Estado de Alagoas. Solicitamos um espaço para também contribuir com a troca de experiências. Uma das maiores demandas da perícia alagoana é justamente com o crime de homicídio, então, nada mais interessante que mostrar como as atividades são desenvolvidas e, quem sabe, proporcionar momentos de aprimoramento.



Ao final desta apresentação uma pergunta foi bem contundente: o que é feito institucionalmente para estreitar a relação entre a Perícia Oficial e a Delegacia de Homicídios de Alagoas? Infelizmente ainda falta um alinhamento mais sensível entre os diversos órgãos da segurança pública de Alagoas para focar todos os esforços no combate ao crime de homicídio. Devolvi com uma outra indagação pertinente e muito mais próxima de mim: que medida é tomada pela Perícia Oficial durante períodos de maior demanda, como o Carnaval? Infelizmente, também nos falta sensibilidade para nos prevenir neste sentido.

Enfim, o evento foi proveitoso no sentido de formular as dúvidas e provocar atitudes. Senão para agora, mas certamente para um curto prazo de tempo.

Amanhã retorno para o plantão (de Carnaval!) e devo ter novas notícias!

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